Fórum de Reflexão Económica e Social

«Se não interviermos e desistirmos, falhamos»

quinta-feira, junho 17, 2010

Quem é o outro finalista ?


Embora temporariamente mais distante do que desejava, não estou alheio ( bem pelo contrário ) à fase difícil que o País atravessa, com um considerável aumento das medidas de contenção de despesas públicas e que visa promover um equilíbrio orçamental.


Bom, na realidade não estamos ainda a promover um equilíbrio orçamental, mas a minorar um desequilíbrio, cuja principal ameaça é precisamente o de ter ( ou poder vir a ter ) um cariz duradouro.


Tem-se debatido muito sobre a justeza das medidas adoptadas pelo Governo e de facto, na extrema diferença de opiniões pode estar muita da explicação porque é tão difícil entendermo-nos.


Se consideramos que o Plano de Estabilidade, traduzido em Pactos de Estabilidade e Crescimento nas suas diversas versões e nos Orçamentos de Estado que vão vigorar nos próximos anos, se considerarmos, dizia eu, que estes Documentos guia das nossas vidas nos próximos anos, reflectem um grande esforço de redução do défice (procurando que ele volte a ser em 2013 inferior aos 3%), ficaremos com a sensação de que o nosso esforço de contenção da despesa é importante mas, no longo prazo, não será suficiente.


A solução estará no lado da receita, ou seja, na criação de riqueza nacional devendo os esforços concentrar-se na oferta de bens e serviços competitivos.


O Presidente da República voltou a referir a importância de Portugal ter presente nos 4 cantos do mundo, Portugueses que estão a partir agora ou que já são filhos das gerações anteriores que partiram há muitas dezenas de anos.


É mais uma achega importante, pois a luta que hoje se trava a nível mundial, trava-se País a País, mercado a mercado, e muitas vezes o descurarmos de um mercado que pode não parecer significativo, pode revelar-se num erro a longo prazo.


Estejamos pois atentos e participativos ( de forma mais exposta ou mais discreta ).
Há muitas formas de apoiarmos o nosso País e o esforço que vamos continuar a fazer nos próximos anos, vai ser decisivo para nos re-orientar para um caminho saudável em termos financeiros, logo saudável em termos económicos e sociais.


Como infelizmente esta continuará a ser uma luta duradoura, vou agora divagar para temas não importantes:

1º Estou farto das Vuvuzelas.
Desde os miúdos na minha rua, aos adultos na zona do trabalho, aos espectadores nos Estádios onde se Joga o Mundial de Futebol, parece que todos se uniram para nos tramar. As vuvuzelas, usadas como estão a ser, sem o mínimo de respeito pelos aparelhos auditivos dos outros, é de facto algo terrível. Tentando analisar a questão pelo lado positivo, resolvi aproveitar o lado fonético e adoptar em vez de Vuvuzela, Vou a Vouzela.
Porque não descobrir mais uma pequena localidade mas sem dúvida com motivos de interesse para visitar? Fim à Vuvuzela, Viva o Vou a Vouzela. http://www.cm-vouzela.pt/portal/page?_pageid=764,1&_dad=portal&_schema=PORTAL


2º Quem é o outro finalista ?
Ao fim de uma semana de competição a dúvida mantém-se: Com quem irá Portugal disputar a Grande Final do Mundial ?


Ok, venham de lá os cépticos e os realistas dizerem-me que não temos equipa, que os outros são mais fortes e que os nossos mostraram muito pouco no primeiro jogo. Para mim tudo isso é relevante mas não importante.


O importante é mostrarmos aos outros que nós somos capazes de lutar e derrotar os vários adversários que nos vão surgir pela frente ( inclusive o grande Brasil ) e portanto, parece-me legitimo termos curiosidade em saber quem estará na Grande Final a discutir connosco o Título Mundial.

FORÇA PORTUGAL.