Fórum de Reflexão Económica e Social

«Se não interviermos e desistirmos, falhamos»

segunda-feira, junho 18, 2007

Educação, Educação


Dizem-nos hoje as notícias da manhã, relembrando-nos, que há já 10 anos que a lei determinou que o governo português tem a responsabilidade e a incumbência de criar uma rede pública de ensino pré-escolar. Porque há milhares de crianças que em idade pré-escolar necessitam (e merecem) de apoio quer seja por questões de aprendizagem, integração social ou pela necessidade dos pais em garantir o acompanhamento da sua educação e guarda porque trabalham fora de casa.

E o que fez o governo nestes 10 anos? Que medidas tomou nesse sentido? O que foi já concretizado? Face aos discursos sempre inflamados sobre a educação, o que fizeram as instituições nacionais para contribuir para esta rede? Que verbas alocou o Estado a este projecto? Não descobrimos já a importância da educação como bem e direito essencial que a todas as crianças assiste para vingar neste mundo competitivo? Quantos infantários, creches ou jardins-de-infância públicos foram abertos neste período?

Poucos? Porquê? Por falta de verbas? E quanto dedicam as empresas e os empresários de maior porte às campanhas partidárias? E quanto vão os partidos gastar na campanha pelas eleições em Lisboa?

Nota: Num ano em que se encerraram 1.500 escolas secundárias, parabéns à escola secundária de Odemira. Dedicando grande actividade à investigação e ciência, soubemos agora que obteve um honroso 3º lugar num concurso internacional nos EUA que premiou os trabalhos de alunos do secundário.

segunda-feira, junho 04, 2007

10º Encontro FRES


Estimados visitantes e leitores

Informamos que se realizou na passada sexta feira dia 01 de Junho, a partir das 19 horas na Delegação de Lisboa da Associação PME Portugal, o 10º Encontro/Debate do FRES.

Neste foram debatidos, entre outros temas, o papel da educação em Portugal e a adaptabilidade (ou ilusão desta) à realidade do país, do melhor que outros sistemas apresentam, como por exemplo os casos que têm sido estudados como o da Finlândia ou da Índia.

Foi igualmente aberta a discussão para a questão da existência (ou não) de uma VISÃO para o país. Poderemos dizer que Portugal tem uma visão? É fácil ou até importante defini-la? Se tem qual será esta?

Saudações fresianas