Fórum de Reflexão Económica e Social

«Se não interviermos e desistirmos, falhamos»

quarta-feira, outubro 11, 2006

Portugal aposta no conhecimento e inovação

Portugal aposta e investe na ciência. Para o próximo ano o orçamento para a ciência e tecnologia irá crescer, segundo o 1º ministro, 64%. Hoje foi um dia importante no caminho a trilhar para o conhecimento. O país assinou um acordo de parceria com o prestigiado MIT (Massachusetts Institute of Technology) subscrito por 7 Universidades portuguesas e cerca de 26 Institutos para além de algumas empresas nacionais. Trata-se de um acordo histórico realizado no Centro Cultural de Belém, que se destina a criar conhecimento, apostar na tecnologia e inovação, a fazer crescer e desenvolver o capital humano nacional. Numa área onde tem existido grande escassez: formação e conhecimento.

Este acordo está direccionado para a cooperação científica nas áreas da engenharia e gestão. Acto único em Portugal. O acordo propõe entre várias coisas aumentar o nº de doutoramentos concluídos em Portugal, a participação e ligação das empresas às universidades para realizar uma das etapas mais relevantes no campo da inovação e desenvolvimento: a investigação, desenvolvimento e criação de valor. Permitirá a exportação de conhecimento e a criação de uma imagem de marca de qualidade da ciência e tecnologia nacionais no quadro da globalização. Várias empresas se ofereceram para este acordo, no sentido de participarem neste movimento do conhecimento. Trata-se de um investimento de cerca de 141 milhões de euros para os próximos 5 anos, dos quais cerca de 32,5 milhões de euros se destinam exclusivamente ao MIT. Várias colaborações e parcerias serão criadas com a Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa, com o Instituto Superior Técnico, com a Universidade Católica ou com o Instituto Superior de Economia e Gestão da Universidade Técnica de Lisboa. O que se pretende é, entre outras coisas, colocar uma escola de Gestão entre as 100 melhores do mundo.

Este é o tipo de apostas de que o país precisa de forma a estar colocado no caminho do conhecimento internacional e global. Fartos de notícias negativas é tempo de aplaudirmos estas iniciativas positivas de grande relevância nacional e internacional. Projecto apadrinhado pelo Presidente da Republica, ele próprio economista, prova-se aqui que é tempo de ultrapassar interesses confinados a circulos político-partidários, particulares ou corporativistas e remar e rumar no mesmo sentido. Apoiar o país no desenvolvimento e caminhar no sentido do conhecimento.

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