Fórum de Reflexão Económica e Social

«Se não interviermos e desistirmos, falhamos»

segunda-feira, setembro 18, 2006

A China no caminho do turismo nacional

Tal como previmos e desejámos em recente discussão do FRES, eis a China no caminho do turismo português. Os dados apontam para que não nos tenhamos enganado.

Fazendo referência a um artigo de hoje do Jornal de Negócios, o qual se baseia num estudo efectuado pelo Espírito Santo Research, a China e a Irlanda deverão ser as apostas do país.
O sector do turismo representa 11% do PIB nacional (um dos sectores mais importantes da economia). Mas o seu crescimento é ainda insuficiente, estando atrás do registado pelos nossos parceiros (e concorrentes) espanhóis. Em 2004 Portugal encontrava-se na 20ª posição do ranking mundial de destinos turísticos, o que, segundo a World Tourism Organization, equivale a uma (pequena) quota de 1,5%. Havíamos caído 5 posições relativamente aos dados de 2002. No topo temos a França, Espanha e EUA. Entre 2004 e 2014 o turismo em Portugal deverá registar uma quota média de crescimento anual de 4,6%. Segundo o mesmo estudo Portugal deve apostar na captação de turistas provenientes da China e Irlanda. Porquê? Porque a relação histórica com a China (via Macau), o potencial de turistas que no futuro podem gastar mais, assim o exige. Com a Irlanda porque, ainda que apenas 2,5% dos turistas sejam Irlandeses, são os que permanecem, em média, mais noites. Segundo o Eurostat, os principais turistas em Portugal são os espanhóis, britânicos, alemães e holandeses. Apostas estratégicas do turismo nacional: congressos,, golfe, mar, turismo residencial e termas.

A China, já a 6ª maior economia do Mundo em 2004, à frente da Itália, prevê-se que venha a ser a 5ª maior após dados recolhidos de 2005 (à frente da França). As maiores: EUA, Alemanha, Inglaterra, França, China e Itália. Fantástico, para um país fechado ao Mundo há 1 década.

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